CPI tira o sigilo
do celular de Luiz Dominguetti, o policial vendedor de vacinas, e ouve a fiscal
do contrato da Coaxin.
Amazonas não
registra mortes por Covid-19
Bolzonaro entra na
lista de ‘predadores da liberdade de imprensa’ e é criticado num dos principais
festivais de cinema do mundo.
Hoje a CPI ouviu
Regina Célia Oliveira, a funcionária do Ministério da Saúde responsável por
fiscalizar o cumprimento do contrato da vacina indiana Covaxin. Ela disse que
só foi designada para a função um mês após a assinatura do contrato e deu
andamento ao processo mesmo após alertas de supostas irregularidades. Regina
afirmou que a maior parte das suspeitas não eram de competência direta dela.
"Em relação à minha função de fiscal, não teve nada atípico". Em
depoimento, ela negou:
·
ocupar o cargo por indicação
política;
·
conhecer o deputado Ricardo Barros;
·
irregularidades e prejuízos na
diminuição da previsão de doses;
·
ter informações de que uma empresa
“de fachada” estaria negociando a Covaxin;
·
pressões pela aprovação da vacina;
·
ter conhecimento e atribuição sobre o
aumento no preço da vacina.
A comissão retirou
hoje o sigilo de mensagens e áudios que estavam no celular do policial
militar Luiz Paulo Dominguetti, que depôs na semana passada. O aparelho foi
retirado para perícia depois que senadores contestaram um áudio apresentado por
ele e atribuído ao deputado Luis Miranda. O policial diz que Miranda tentou
negociar aquisição de vacinas contra a Covid diretamente com a Davati. No
entanto, senadores apontaram que a interpretação não estava explícita e
chegaram a questionar se o arquivo teria sido "plantado" para
atrapalhar os trabalhos.
O presidente Jair Bolsonaro decidiu indicar André Mendonça, advogado-geral da União e pastor evangélico, para
a vaga do ministro Marco Aurélio no STF. A informação está no blog da colunista
Ana Flor. Em diversas ocasiões, o presidente disse que escolheria alguém
"terrivelmente evangélico" para o tribunal. Se for mesmo indicado,
Mendonça terá que passar por uma sabatina no Senado, que pode aprovar ou não o
nome.
A
Repórteres Sem Fronteiras, uma das mais respeitadas organizações internacionais
em defesa da liberdade de informação, colocou Bolsonaro na lista de chefes de
Estado considerados "predadores da liberdade de imprensa". A ONG
afirmou que o presidente dificulta a vida de jornalistas desde que assumiu o
cargo, e que sua marca registrada é insultar, difamar e humilhar quem o
critica.
G1