FUNDOS DE PENSÃO


As Americanas e os fundos de pensão

De acordo com levantamento de Einar Rivero, do TradeMap, dois fundos da Funcef tinham exposição a papéis da Americanas (ações e debêntures),

O patrimônio desses veículos encolheu R$ 49,6 milhões no dia 12, no pregão após o escândalo da varejista ter sido relevado. 

O número é grande o suficiente para figurar entre as 20 carteiras com maior impacto no dia, mas ínfimo diante do patrimônio de R$ 12,5 bilhões dos fundos da Funcef em questão.

O site da Funcef já tinha dito que possuía alocação “apenas em um fundo de gestão passiva, que replica integralmente a carteira do índice IBrX-100, onde as ações desta companhia (Americanas) representavam, em setembro de 2022, 0,47% do IBrX-100 e, em 11/01/2023, 0,339% do índice.”

De acordo com a Funcef, a alocação valia R$ 30,8 milhões, “o que representava cerca de 0,032% do total de recursos administrados pela Funcef.” 

De modo geral, a  Americanas está nas carteiras de investimentos de 85 EFPCs e  736 Regimes Próprios de Previdência (RPPS). 

A soma chegava a R$ 420 milhões em outubro do ano passado, segundo a ComDinheiro. 


De outras fontes, vem a informação de que  a depender do tipo de recuperação judicial que for desenhada, os bancos podem ser contemplados prioritariamente, como credores da empresa, e os acionistas podem ver o seu capital derreter. 

Há ainda a possibilidade de as instituições financeiras   virarem sócios da empresa com a diluição dos acionistas atuais. 

Mas o mais provável é que é que o 3G Capital, grupo controlador da empresa, fundado por Jorge Paulo Lemann, injete algum dinheiro na empresa.



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