Com a IA os líderes deixam de ser apenas gestores para se
transformar também em mentores.
Colunista em um site especializado em notícias sobre recursos humanos,
Felipe Azevedo, CEO da LG Consultoria, diz em artigo que com
o avanço da inteligência artificial, líderes deixam de atuar apenas como
gestores focados em dados e passam a assumir o papel de mentores capazes de
traduzir informações, contextualizar cenários e desenvolver pessoas com
sensibilidade e inteligência emocional. Veja a seguir outras de suas
reflexões:
Por muito tempo, a força da liderança esteve ancorada no domínio da
informação.
O gestor era valorizado pela capacidade de analisar cenários,
identificar padrões e tomar decisões apoiadas na experiência.
Funcionava, em
certa medida, como um banco de dados humano: quanto mais vivência acumulada,
maior o valor percebido dessa liderança.
Com o avanço da inteligência artificial, esse modelo foi redesenhado.
Hoje, a IA acessa volumes massivos de dados, analisa cenários com rapidez e
antecipa comportamentos com uma precisão inalcançável para qualquer pessoa.
Isso não diminui o papel do líder — mas transforma radicalmente sua natureza.
O risco não está na tecnologia, e sim na forma como a liderança escolhe
utilizá-la.
Quando o papel do gestor se reduz a repetir o que o dashboard
apresenta, sem questionar, interpretar ou estimular reflexão, a organização
abre mão de algo que nenhuma IA oferece: o julgamento humano, sensível ao
contexto, à cultura e às nuances do negócio.
MUNDO RH