Brasil é 13º entre 30 países em
bem-estar no trabalho.
Pesquisa do McKinsey Health Institute levou em conta saúde física,
mental, social e espiritual de empregados.
O Brasil ficou em 13º lugar em
um ranking global de bem-estar no trabalho, medido pela avaliação da saúde física, mental, social e
espiritual, de acordo com os resultados de uma pesquisa conduzida pelo McKinsey
Health Institute.
No país, 62% dos respondentes
consideraram ter boa saúde no ambiente de trabalho.
O estudo, divulgado nesta
quinta-feira (2), foi realizado com mais de 30.000 trabalhadores em 30 países.
A Turquia ficou em primeiro
lugar, com 78%, seguida por Índia com 76% e China com 75%. Já o Japão ficou em último lugar, com 25%. A
média global foi de 57%.
Outros países países
desenvolvidos, como Canadá, Reino Unido e Alemanha ficaram com,
respectivamente, 47%, 43% e 51%. Estados Unidos e Suíça apresentaram a mesma
taxa que o Brasil, de 62%.
No Japão, embora as empresas
tenham construído uma reputação de oferecer estabilidade e segurança, os
funcionários podem ter dificuldade em mudar de emprego se não estiverem
satisfeitos.
O país consistentemente
apresenta baixas classificações em pesquisas internacionais e os resultados
refletem isso, de acordo com Rochelle Kopp, que aconselha empresas sobre
comunicação intercultural e práticas comerciais.
Ao mesmo tempo, um número
crescente de trabalhadores japoneses está em contratos de curto prazo,
alimentando a incerteza de estabilidade, acrescentou ela.
De acordo com a pesquisa da
McKinsey, os funcionários que tiveram experiências positivas relataram melhor
saúde holística (que leva em contra os quatro tipos de saúde), são mais
inovadores e apresentam melhor desempenho no trabalho.
"Para a maioria dos
adultos, a maior parte do tempo diário é gasto no trabalho", escreveram os
autores do relatório. "Isso oferece aos empregadores a oportunidade de
influenciar a saúde física, mental, social e espiritual de seus funcionários."
FOLHA DE SÃO PAULO