MEIO AMBIENTE


Fogo na Amazônia: falta de fiscalização e estrutura marcam pior dia de queimadas desde 2007

Jornalista explica que o nível de destruição não poderia ter sido provocado por pequenos trabalhadores rurais e responsabiliza os grandes pecuaristas envolvidos com grilagens de terras.

A Amazônia registrou, em 22 de agosto de 2022, a maior ocorrência de fogo em um período de 24 horas nos últimos 15 anos, assim como o maior índice de desmatamento registrado entre agosto de 2021 e julho deste ano.

A devastação equivale a mais de 7 mil campos de futebol juntos, é o que avalia o jornalista Alexandre Hisayasu, repórter da TV Amazônia, afiliada da Rede Globo:  o repórter explica que o nível de destruição do território não poderia ter sido provocado por pequenos trabalhadores rurais e responsabiliza os grandes pecuaristas envolvidos com grilagens de terras.

"É necessário uma estrutura para que se consiga destruir uma área gigantesca...

Então é imposível, de acordo com as investigações da Polícia Federal e as apurações do Greenpeace, que um trabalhador rural comum consiga destruir tudo aquilo só para fazer pasto."

Hisayasu também esteve na Amazônia em 2019, quando os focos de queimada tiveram um aumento de 30% em relação ao ano anterior e a fumaça chegou a ficar visível em São Paulo, fazendo o dia virar "noite'. 

Três anos depois, o repórter descreve uma situação ainda mais dramática, com os responsáveis pela devastação atuando de maneira totalmente despreocupada com qualquer tipo de fiscalização.



G1
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