Para as entidades
fechadas que operam planos de saúde sob o regime de autogestão, a notícia de
que representantes de presidenciáveis vão receber hoje (19), propostas de
entidades de setores da saúde como hospitais, operadoras, farmacêuticas. Entre
os convidados estão equipes das campanhas de Novo, PDT, PSDB, PT e Rede. As
sugestões foram separadas em oito eixos, de judicialização de tratamentos a
parcerias entre público e privado, segundo Claudio Lottenberg, presidente do
Icos (Instituto Coalizão Saúde) e do UnitedHealth Group no Brasil, dono da
Amil. A integração dos prontuários de pacientes e a regulamentação da
telemedicina são duas das questões mais urgentes, afirma.
“O prontuário
eletrônico é imprescindível, seria um dos primeiros pontos que se recomenda.
Gastamos uma fortuna com procedimentos redundantes, é mais simples de
implementar do que se imagina e teria um retorno enorme”, diz.
Alguns dos
principais pontos que serão apresentados aos presidenciáveis: Aumentar
capilaridade da atenção primária com equipes multiprofissionais; fortalecer
soluções digitais como prontuários eletrônicos e monitoramento remoto;
implantar novos modelos de remuneração; aumentar escala e eficiência das redes
de atenção e realizar consultorias virtuais entre profissionais de diferentes
níveis de especialização.
FOLHA DE SÃO PAULO