O déficit da previdência dos servidores dos estados chegou perto de R$ 90 bilhões no ano passado, segundo estudo inédito do economista Raul Velloso, um dos maiores especialistas brasileiros em contas públicas. 

O avanço das despesas com o pagamento de benefícios fez o valor saltar de R$ 47,4 bilhões, em 2014, para R$ 88 bilhões em 2018, reforçando a necessidade de uma reforma nos sistemas estaduais de aposentadorias.

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Para o economista, a situação dos estados chega a ser pior do que a do governo federal, até mesmo em função da maior capacidade da União em lidar com o problema.

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Segundo Velloso, alguns estados avançaram realizando pequenas reformas nos últimos anos - eliminaram a integralidade e a paridade de salários entre ativos e inativos - entretanto resultados melhores não apareceram devido principalmente ao envelhecimento da população.

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