- “Se o conselho é bom, o exemplo arrasta”.
Rony Meisler, fundador da marca Reserva e
Presidente do Instituto Capitalismo Consciente Brasil, começou sua
apresentação no dia de encerramento (18/10) com a frase que disse ter aprendido
do seu pai: “Se o conselho é bom, o exemplo arrasta”.
Em seguida relatou
rapidamente o início de sua marca de moda masculina, a “Reserva”, uma
trajetória reforçada por, segundo ele, ter sido mordido pelo vírus do
empreendedorismo.
Foi
um sucesso. Causa do êxito: levar adiante uma marca de roupas que compreendeu
que o importante é cuidar, emocionar e surpreender as pessoas todos os dias.
E
foi eleita em 2016 uma das empresas mais inovadoras do Mundo.
E
por compreender que é conversando e fazendo que se faz os projetos avançarem.
E
entendendo que as ações não podem ser apenas marketing ou, dito em outras
palavras, ter causas superficiais. Pelo contrário, devem figurar no modelo de
negócios, pois do contrário perderão espaço logo que aparecer a primeira
dificuldade orçamentária.
A
Reserva premia sonhos (ao ingressar na empresa os funcionários apontam os seus
sonhos), licença paternidade para homens e contrata pessoas que vivem na
terceira idade.
A
empresa faz diferente: em seu aniversário de 13 anos, reuniu todos os seus
funcionários dispostos a isso para doação de sangue.
Um
pouco por conta disso tudo as lojas deixaram de ser apenas pontos de venda para
se transformar em locais onde as pessoas se encontram. Contam inclusive com
barbearia, reforçando a fidelização dos clientes.
“A
gente acredita nas pessoas, na verdade, na transparência”. E falamos com as
pessoas dessas nossas crenças e isso as conquista.
Prioriza
fornecedores brasileiros, a ponto de comprar internamente 94% de tudo que
adquire, se consegue qualidade e escala. Muitos de seus concorrentes compram no
exterior.
A
cada venda efetuada a Reserva oferece 5 refeições para crianças em situações de
risco.
- Presidente da Abrapp faz balanço do 40º Congresso da entidade
“Foram três dias intensos, com debates que nos ajudam a
enxergar o futuro e solidificam nossa indústria”, afirmou o presidente da
Abrapp, Luís Ricardo Marcondes Martins, numa espécie de balanço
durante a cerimônia de encerramento do 40º Congresso da entidade,
realizada na última sexta-feira (18/10), em São Paulo. Durante três
dias, iniciados em 16/10, o 40º Congresso reuniu um público de 4 mil
pessoas, que participaram de cerca de 60 seções temáticas apresentadas por
mais de 100 palestrantes e painelistas.
- Fernando Henrique ressalta papel estratégico dos
fundos de pensão A seção de encerramento do 40º Congresso
da Abrapp contou com uma palestra do ex-presidente da República, Fernando
Henrique Cardoso. Gripado, mas com um eloquente discurso de mais de uma
hora para uma platéia lotada, o ex-presidente falou sobre a necessidade de
incentivar a poupança entre os brasileiros e sobre os desafios do País
para o desenvolvimento.
- Taxa Selic –
O mercado aposta que a Selic vai
continuar caindo e pode chegar a 4%. Se essa expectativa se confirmar, alguns
títulos de renda fixa vão ter uma rentabilidade real negativa no ano.
É isso mesmo: a renda fixa brasileira que já chegou a dar ganhos acima de 20%,
com um risco bem controlado, pode passar a render nada ou pior, se descontada a
inflação do período, corroer um pedaço do patrimônio aplicado - esse é o
conceito de rentabilidade real negativa. Isso acontece porque muitos produtos
de renda fixa têm sua rentabilidade atrelada à taxa básica de juros.
Essa
questão esteve entre as preocupações do 40º Congresso Brasileiro da Previdência
Complementar Fechada.
Entre os principais desafios da previdência
complementar fechada, ressaltaram vários painelistas, está o de obter uma
remuneração adequada às reservas acumuladas pelo sistema de forma a poder
prover aposentadoria a milhões de participantes, num cenário incerto como o que
vivemos, de queda nas taxas de juros e baixo crescimento econômico.
“Sem
dúvida, vivemos um momento de transformação”, ponderou o presidente da Abrapp,
Luís Ricardo Marcondes Martins.
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