MERCADO


Prevalece ambiente de forte aversão ao risco, nesta manhã de segunda-feira, em meio a crescentes tensões entre os EUA e China sobre a origem da pandemia de coronavírus. 

Ontem, o presidente Donald Trump afirmou acreditar que um “erro” cometido na China foi a causa da disseminação da doença. 

Já o Secretário de Estado americano, Mike Pompeo, alegou haver “enormes evidências” de que o surto começou em um laboratório na cidade chinesa Wuham, sem apresentar provas que sustentasse a acusação.

A escalada das tensões entre EUA e China alimentou o mau humor na Ásia. Mercados operaram com liquidez reduzida, em função de feriado que manteve fechadas as bolsas do Japão e China. 

O destaque de baixa na região coube a Hong Kong, que registrou queda de 4,18%, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 2,6% em Seul. 

Em Taiwan, o Taiex recuou 2,47%. No mercado de moedas o dólar é negociado a 106,75 ienes, ante 106,92 ienes de sexta-feira à tarde.

 

Na Europa, os mercados operam, em sua maioria, em baixa, seguindo o mau humor ditado pelos mercados asiáticos, preocupados com as tensões entre americanos e chineses, bem como acompanhando o relaxamento do isolamento social determinado em vários países da região.

 Foi divulgado o índice de gerentes de compras (PMI) industrial da zona do euro que caiu de 44,5 em março para a mínima recorde de 33,4 em abril, vindo abaixo da estimativa preliminar de abril e das previsões dos analistas de mercado. 

Após a divulgação desse dado, o euro ampliou perdas ante ao dólar: o euro é cotado a US$ 1,0931 de US$ 1,0983 no fim da tarde de sexta-feira. 

No mercado de ações, o índice STOXX600 recua 4,08%, no momento. Em Londres, o FTSE100 perde 0,67%; o CAC40 recua 4,34% em Paris; o DAX tem queda de 3,65% em Frankfurt



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