Para quem quer ter um futuro mais tranquilo, é
importante entender como funciona a previdência privada.
Considerar apenas a rentabilidade ou um regime
tributável mais favorável não é o bastante para fazer a melhor escolha do seu
fundo de previdência.
É necessário levar em conta ainda o seu perfil de investidor (conservador, moderado
ou arrojado), seu objetivo (como aposentadoria ou faculdade do filho), o
período até começar a usufruir daquele ativo (10, 15 ou 20 anos) e os valores
dos aportes mensais. Sem esquecer, é claro, das taxas.
Veja abaixo como funciona esse investimento e
dicas para escolher a sua estratégia.
O que é a previdência privada?
De forma simples, os planos de investimento de
previdência privada são oferecidos por bancos e corretoras. É um tipo de
investimento de longo prazo para pessoas físicas, muito utilizado para
complementar a renda que o beneficiário tem da aposentadoria pública.
Mas há outras opções no mercado com este
objetivo, como os títulos de renda fixa, a exemplo dos CDBs ou do Tesouro Direto.
PGBL ou VGBL?
Na hora da escolha, muita gente fica em dúvida
sobre optar por um plano VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) ou PGBL
(Plano Gerador de Benefício Livre). Pois saiba que a principal diferença é o
pagamento do Imposto de Renda.
VGBL: No
caso do VGBL, o pagamento de impostos à Receita Federal incide sobre a
rentabilidade, ou seja, sobre o valor que a pessoa receber da aplicação,
deixando de fora o montante investido.
PGBL: O
investidor deve pagar os tributos sobre o valor total investido no fundo.
Também oferece o benefício de fazer o abatimento do IR no ano em que o
investidor fez o investimento. Então você deixa de pagar o IR no momento em
que investe e transfere esse compromisso para o momento do resgate.
Para usufruir do benefício fiscal, porém, é
preciso contribuir com a Previdência Social e fazer a declaração completa do
Imposto de Renda. Com o limite da dedução definido em 12% sobre a base de
cálculo do IR, o modelo é recomendado para quem tem dependentes e muitas
despesas a deduzir.
É melhor escolher tributação regressiva ou
progressiva?
Na tributação progressiva, a alíquota do Imposto
de Renda vai de zero a 27,5%, de acordo com a renda no momento do resgate.
No regime de tributação regressiva, a taxa de IR vai de 35% a 10%.
Entenda melhor o regime de tributação e os
melhores tipos de previdência para o seu perfil, com uma análise completa, no UOL Investimentos.
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