MERCADO FINANCEIRO


Dólar cai e Ibovespa fecha em alta em dia volátil; SP pode descretar lockdown

Ibovespa: +1,59% (79.011 pts)
Dólar: -1,39% (R$ 5,81)
Casos de coronavírus: 197.838 confirmados e 13.618 óbitos.

Resumo:

  • Em dia volátil, Bolsa dá guinada ao final do dia e fecha positiva;
  • Banco Central intervém e dólar cai;
  • aumenta a possibilidade de lockdown na cidade de São Paulo;
  • Brasil é o 6º país no mundo com mais casos de COVID-19;
  • prévia do PIB deve revelar queda de 5,9% na economia em março;
  • caixa deve prorrogar prazo de pagamento de financiamento habitacional, diz Bolsonaro.

Acompanhar o mercado financeiro nesta quinta-feira (14) exigiu atenção e sangue frio. 

Foi um dia de grande volatilidade para o Ibovespa, com direito a diversas viradas sem rumo definido e uma guinada nos últimos minutos do pregão.

A ajuda veio, em partes, do exterior, especialmente das bolsas americanas, que foram puxadas pela alta nas ações de bancos. 

Por aqui, o presidente Jair Bolsonaro sinalizou que sua relação com Rodrigo Maia, presidente da Câmara, melhorou.

O dólar também proporcionou emoções quando chegou aos R$ 5,97 no intradiário, ou seja, no meio do dia. 

No entanto, o Banco Central (BC) interveio fortemente no câmbio fazendo um leilão de 20 mil contratos de swap, que nada mais é do que um leilão de dólares feito pelo BC para suavizar a alta da moeda estadunidense.

No cenário interno, aumentam as apostas de que a cidade de São Paulo entrará no chamado lockdown – um protocolo de confinamento completo – para conter a contaminação por coronavírus. 

De acordo com o colunista Lauro Jardim, d’O Globo, “a decisão será justificada pela diminuição comprovada do isolamento social na capital nas últimas semanas e pela possibilidade cada vez mais iminente de colapso nos serviços de saúde.”

Hoje, o Brasil é o 6º país no mundo com mais casos de COVID-19, com 749 novas mortes registradas nas últimas 24h, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde no início da noite de ontem (13). 

Na cidade de São Paulo, a taxa média de ocupação das UTIs de hospitais municipais reservados para pacientes com coronavírus chegou a 89% pela primeira vez.



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