MERCADO DE TRABALHO 1


Semana de 4 dias.

 

"Jornada de trabalho de cinco dias é algo que remete ao fordismo. Hoje, ganhamos diversas ferramentas para aumentar nossa produtividade, chegou a hora de repensar esse modelo", diz Evanil Paula, CEO da Gerencianet, fintech de meios de pagamentos, com mais de uma década de existência, 290 mil clientes cadastrados e, em 2021, R$ 15 bilhões transacionados pela empresa.

 

É a mais nova empresa brasileira a adotar uma semana de trabalho 4 dias. Desde 1º de julho seus 300 funcionários não mais trabalham às sextas-feiras.

É claro que aos olhos de muitos leitores parecerá uma liberalidade meio fora de propósito em um ambiente de crise como o que vivemos, mas a notícia está aqui porque saiu com destaque em um importante site de notícias de RH.

 

Estudo conduzido pela economista americana Juliet Schor, do Boston College, se dedica a um experimento de trabalho de quatro dias da semana (32 horas semanais) em empresas dos Estados Unidos, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia, com cinco dias de remuneração. 


Após seis meses de acompanhamento, constatou-se redução drástica de pedidos de demissão (antes demasiadas por conta de esgotamento emocional) e atestados médicos, clientes mais satisfeitos com resultado do trabalho e colaboradores se sentindo mais felizes e produtivos.

Já se mostra que a redução da carga horária pode muito bem não significar diminuição de produtividade. 


Ao contrário. Os profissionais encontraram novas formas de organização com menos reuniões, menos tempo destinado a redes sociais e menos ausências para consultas médicas – agora agendadas para o day off. 


Na Europa – Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Dinamarca e Noruega -, governos se adiantaram à discussão e já subsidiam o quinto dia de trabalho. 


Nos Estados Unidos, onde os índices de pedido de demissão batem recorde por estresse, a mudança ainda caminha a passos mais lentos.  



O ESTADO
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