MERCADO FINANCEIRO


📊 Ibovespa: -1,06% (112.064 pontos)

💵  Dólar: +2,25% (R$ 5,63)

Bolsa fecha negativa pela 3ª vez seguida no dia em que perdemos 3 mil vidas para COVID-19

Apesar de ter começado esta quarta-feira (24) subindo, choveu na festa da Bolsa. 

O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o dia virando para queda com a pandemia do coronavírus tirando o sono de todos – inclusive do mercado financeiro.

Cheiro de inflação/reflação

Assim como o Ibov, eles também operavam em alta, mas o jogo virou especialmente no S&P 500 e Nasdaq por conta da reflação.

Resumidamente, os Estados Unidos estão aquecendo a economia por meio de incentivos monetários e ao consumo. Com isso, o crescimento até virá no curto prazo, mas trará a inflação como penetra.

Caso a inflação suba, os investidores acreditam que, mais tarde, o banco central estadunidense (Federal Reserve, ou Fed para os íntimos) acabaria, hora ou outra, subindo a taxa de juros para controlá-la.

A esta altura do campeonato, você já deve ter percebido que o mercado financeiro tem rumores como uma de suas bases (a boa e velha fofoca).

Este cenário favorece ações de empresas mais ligadas aos ciclos econômicos globais, mas prejudicam os papéis de empresas tecnológicas – que, por sua vez, são maioria na Nasdaq. 

E foi assim, cara leitora, que esses dois índices estadunidenses fecharam tristinhos. 

O Ibovespa acompanhou o movimento de queda. Porém, não pense que não temos nossas próprias buchas para resolver por aqui – e elas aumentaram, e muito, a sensação de risco entre os investidores.


Um ano e 300 mil mortes depois

Pela primeira vez, o Brasil registrou 3.158 mortes em 24 horas e ultrapassou 300 mil vidas perdidas para a COVID-19.

Somente neste dia – mais de um ano depois – o presidente Jair Bolsonaro decidiu instituir um comitê de crise. Em entrevista coletiva, ele negou todo o negacionismo anterior e afirmou: “vida em primeiro lugar”.

O cavalo de pau retórico, no entanto, não colou no mercado. Ainda são frescos na memória os episódios de negacionismo, como o dia em que Bolsonaro ofereceu cloroquina a uma ema, ou as vezes em que chamou a CoronaVac de “vachina”. 

Por isso, nem mesmo o comitê, nem o pronunciamento da noite anterior – cujas inverdades já foram rebatidas por agências de checagem de dados, como você pode ver aqui –, foram suficientes para aliviar o medo dos investidores. 

O resultado pode ser visto no saldo do dia: das 82 ações da carteira teórica do Ibovespa, apenas 18 fecharam o dia em alta. 

Já o dólar subiu 2%, diante da procura pela moeda para proteger a carteira.

saber hoje:

  • Se você usa o app Caixa TEM, fique atenta: a Caixa Econômica Federal está pedindo para que os usuários atualizem seus dados cadastrais. Quem faz essa atualização é levado a aderir a uma poupança digital chamada "Cliente Top" – e autoriza o banco a cobrar por serviços financeiros.
  • Lembrando que a conta no Caixa TEM é usada para o pagamento do Auxílio Emergencial. Saiba mais aqui.
  • O Procon-SP entrou com uma Ação Civil Pública contra a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O motivo? Reajustes abusivos em planos coletivos. Para o Procon-SP – que conta com a Procuradoria Geral do Estado (PGE) na moção – a ANS deve implementar mecanismos que previnam e corrijam os ajustes anuais abusivos.
  • Olha o golpe! Fraudes do tipo "phishing" – quando criminosos usam e-mails e sites falsos para roubar dados – relacionados à vacinação contra COVID-19 aumentaram incríveis 530% de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021 no mundo todo. A descoberta é da empresa de segurança Palo Alto Networks.


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