O saldo de
empregos do mês de julho do varejo paulista é o pior desde 2015, de acordo com
a FecomercioSP.
Foram 175 demissões a
mais que o número total de contratações. No mesmo período de 2017, a diferença
entre os dois índices foi positiva —6.205 admissões.
A
incerteza do cenário eleitoral e a paralisação dos caminhoneiros contribuíram
para o desempenho excepcionalmente ruim do primeiro semestre, afirma Jaime
Vasconcellos, assessor econômico da entidade.
A expectativa é que o
típico aquecimento da segunda metade do ano, causado pelas vendas do Natal e
pelo recebimento do 13º terceiro, compense parte das perdas , diz
Vasconcellos.
“Não teremos geração
de empregos significativa. A grande maioria das vagas abertas no último
trimestre do ano é temporária.”
FOLHA DE SÃO PAULO