INVESTIMENTOS


Incertezas fiscais e Selic.

Diante de tantas incertezas, que já levam estudiosos no assunto a temer a elevação da dívida pública para 90% do PIB mesmo no caso de uma versão mais moderada da PEC, o  mercado acredita que em sua reunião dessa semana o Copom deverá manter a Selic inalterada em 13,75%, mas já é bem menor a convicção de que a taxa básica de juros irá cair em 2023. 


Pelo contrário, mais especialistas apostam na manutenção nos níveis atuais e mesmo em uma alta no ano que vem.

A mediana das projeções para a taxa no fim de 2023 caminhou de 11% em outubro para 11,5% agora. Das 110 respostas coletadas, apenas seis indicam manutenção da Selic em 13,75% até dezembro do ano que vem, mas há quem espere um juro ainda mais alto.

Quanto aos juros futuros, durante os momentos de estresse mais intenso, a taxa Selic embutida nos vencimentos chegou a ser precificada em 15% ao ano em meados de 2023. 


Desde então, o humor dos agentes mostrou alguma melhora, mas a possibilidade de uma retomada do ciclo de aperto se mantém. 



O ESTADO DE SÃO PAULO
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