INSS


Greve no INSS deve parar atendimentos a partir desta quarta.

Servidores organizam "apagão" e pedem reajuste de 19,9%.

Os serviços do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) devem parar parcialmente ou por completo a partir desta quarta-feira (23), devido a uma greve mobilizada pela federação nacional dos servidores (Fenasps)

O alcance da paralisação ainda depende da adesão das bases organizadas em cada estado.

Em São Paulo, a orientação do sindicato local (Sinssp) é de que haja um "apagão" de quarta até sexta-feira (25).

Técnicos e analistas do INSS no estado iniciaram há um mês uma operação para limitar a produtividade dos serviços, com o objetivo de chamar atenção para as pautas da categoria.

Os servidores pedem um reajuste de 19,9% nos salários para repor a inflação desde 2019. 

Eles também reivindicam o arquivamento da reforma administrativa e a revogação do teto de gastos –regra que limita os crescimentos das despesas públicas para além da inflação.

Médicos peritos não fazem parte do quadro de servidores do INSS. A ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social) manifestou apoio à greve, mas disse que os médicos trabalharão normalmente.

Ainda assim, perícias podem ser prejudicadas devido à falta de funcionários em áreas essenciais para o funcionamento das agências.



FOLHA DE SÃO PAULO
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