RESUMO DA SEMANA


A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio e um balé de drones.

Previsão de agravamento da crise hídrica no Brasil.

Fabricante da Covaxin nega autoria de documentos entregues ao Ministério da Saúde.

  • Olimpíadas tem cerimônia sóbria e balé de drones em Tóquio

As Olimpíadas de Tóquio começaram oficialmente. Hoje foi a cerimônia de abertura e teve como um dos destaques uma coreografia com drones formando figuras no céu de Tóquio. 

Foram 1.824 aparelhos operados simultaneamente por um software, de forma sincronizada. 

O evento não teve público, contou com 1.400 bailarinos e, entre os atletas, somente Bruninho (campeão do vôlei) e Ketleyn Quadros (campeã do judô) representaram o Brasil no desfile. 

 A dupla até arriscou uns passos de samba. Em uma cerimônia marcada pela sobriedade, o Japão homenageou os profissionais da saúde e fez um minuto de silêncio pelas vítimas do coronavírus. 

Falando nisso...

Filha de um haitiano e uma japonesa, a tenista japonesa Naomi Osaka acendeu a pira olímpica na cerimônia. 

Ela é uma das atletas mais populares dos Jogos e tem usado a fama para levantar questões de desigualdade racial e saúde mental. No US Open, ela usou máscaras com nomes de 7 vítimas de racismo.

  • Crise hídrica

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) disse que poderá ter dificuldades em atender a demanda de energia do país em novembro devido ao "esgotamento de recursos". 

Em outras palavras, a previsão é de que possa faltar energia porque grande parte das represas passam por um período de baixos níveis de água, em consequência das poucas chuvas. 

O déficit de potência levaria o país a situações pontuais de blecaute. Uma solução seria o Brasil importar 2 mil MW de potência por dia, o equivalente às produções diárias de Angra 1 e 2.

  • Caso Covaxin

A farmacêutica Bharat Biotech, fabricante da vacina indiana Covaxin, contra a Covid, negou que tenha emitido os documentos apresentados pela Precisa Medicamentos ao Ministério da Saúde. 

Os papéis apresentam erros, como o nome da farmacêutica, que está de forma incorreta. O Brasil chegou a empenhar R$ 1,6 bilhão para a aquisição de 20 milhões de doses do imunizante. 

Mas, em meio às investigações envolvendo a contratação, o processo acabou suspenso. A CPI da Covid, a PF, o MPF e o TCU apuram o caso.

Recapitulando...

A Precisa Medicamentos se apresenta como a representante entre a Bharat e o governo brasileiro na contratação da Covaxin. 

A empresa é a única intermediária, nas vacinas negociadas pelo Brasil, que não possui vínculo com a indústria do ramo. 

Também chama atenção o fato de o imunizante ser o mais caro negociado pelo governo – caso o negócio tivesse sido concluído, cada dose custaria US$ 15.

  • Política

A liberação de um empréstimo de R$ 800 milhões  ao Piauí feito pelo governo federal teria sido o estopim que levou Ciro Nogueira à Casa Civil. 

Isso porque, às vésperas do recesso parlamentar, o Ministério da Economia autorizou o crédito, logo anunciado com pompa pelo governador do estado, Wellington Dias, que é do PT e adversário de Nogueira. 

Foi aí que Nogueira teve um ataque de fúria e avisou ao Planalto que a relação de confiança tinha sido quebrada. 

A solução encontrada foi mexer nos ministérios e entregar ao PP a pasta mais importante da Esplanada.



G1
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