IA PARA COMBATER IA


O avanço da IA e de deepfakes gerados por essa ferramenta elevou a preocupação de instituições financeiras com tentativas de fraudes.


Senhas e biometrias não são mais suficientes. Agora, os bancos estão investindo em análise comportamental –abastecida por IA– para identificar comportamentos suspeitos nas contas dos clientes.

Entenda: os dados de quando e para quem a pessoa costuma fazer transações, como ela efetua os passos de segurança, horário, localização e até a maneira como se segura o celular são cruzados para a ferramenta antifraude identificar se aquela é uma transferência legítima ou não.

Quanto mais dados os bancos tiverem, maior a chance deles detectarem fraudes com precisão.

A preocupação com IA não é à toa.

Há casos, como de uma multinacional de Hong Kong, em que fraudadores criaram representações do diretor financeiro da empresa em uma chamada de vídeo e convenceram os funcionários a fazerem transferências de 200 milhões de dólares de Hong Kong (R$ 133 milhões) para suas contas.



FOLHA DE SÃO PAULO
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