Bolsa sobe e
renova máxima desde 2021
Em volta de feriado, a Bolsa de Valores renovou o
seu maior patamar em dois anos nesta quinta-feira (16).
O Ibovespa fechou em
alta de 1,19%, a 124.639 pontos, maior patamar desde 29 de julho de 2021,
segundo dados da CMA.
Na sessão, investidores repercutiram a manutenção
da meta de déficit zero em 2024 pelo governo federal e dados mais fracos do
mercado de trabalho dos Estados Unidos.
O dólar, que operou em queda pela manhã, virou para
leve alta acompanhando a cotação internacional da moeda e fechou com ganhos de
0,16%, a R$ 4,8697.
EUA
Em
Wall Street, o viés foi misto. O Dow Jones caiu 0,13%, enquanto o S&P 500 e
o Nasdaq subiram 0,12% e 0,07%, respectivamente.
Na
véspera, foi divulgado que as vendas no varejo nos EUA caíram 0,1% em outubro,
ante alta de 0,9% em setembro, e que o PPI (índice de preços ao produtor para a
demanda final, na sigla em inglês) caiu 0,5% em outubro, a maior queda desde
abril de 2020.
JUROS FUTUROS
Os
juros futuros voltaram a cair nesta quinta, em sintonia com o fechamento da
curva de juros nos EUA, depois da divulgação de novos dados do mercado de
trabalho americano e com a indicação de que o governo Lula manterá a meta de
resultado primário zero para 2024.
O
juro para janeiro de 2025 caiu para 10,50%, ante 10,55% do ajuste anterior,
enquanto a taxa para janeiro de 2026 foi para 10,19%, ante 10,28%.
Entre
os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2027 fechou em 10,32%, ante
10,41%, enquanto a taxa para janeiro de 2028 ficou em 10,56%, ante 10,65%.
O
contrato para janeiro de 2031 marcava 10,97%, ante 11,02%.
FOLHA DE SÃO PAULO