Ônibus percorre o país para decifrar como o
brasileiro investe seu dinheiro.
Entidade do mercado
financeiro entrevista moradores de regiões periféricas de sete estados.
Guardar dinheiro na poupança ou num cofrinho
também faz da pessoa um investidor, mesmo que ela não se veja como um, diz
Marcelo Billi, da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro
e de Capitais), ao justificar a pesquisa qualitativa "Como você investe o
seu dindim?" feita em parceria com a consultoria estratégica Na Rua.
Há cerca de um mês,
a entidade percorre o país para entender o comportamento do brasileiro,
principalmente o de classe mais baixa, com investimentos.
Mais de 700
pessoas serão entrevistadas em bairros periféricos de São Paulo, Goiás, Pará,
Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
E parte desses
entrevistados será convidada a embarcar no ônibus da pesquisa e participar de
dinâmicas para abordar sua jornada de investimento de forma lúdica.
"Com conversas
livres e ambiente amigável queremos descobrir as barreiras das pessoas com
investimentos e quais abordagens [do mercado] podem ser mais eficientes",
afirma o superintendente de educação e certificação de investidores da Anbima.
Segundo Billi, o
objetivo é entender as motivações desses investidores, qual o
processo deles para a escolha dos investimentos e como lidam com os riscos,
considerando vários perfis, costumes e realidades socioeconômicas.
FOLHA DE SÃO PAULO