A Petrobras pretende
propor a migração voluntária dos participantes de seu plano BD para o CD. Para
ativos e assistidos a vantagem seria deixarem de ser onerados pelas
contribuições extraordinárias destinadas a corrigir déficits. Em julho a
empresa fará uma consulta ao TCU a respeito, após ter consultado nas últimas
semanas a Previc e Sest.
Segundo o jornal, no
entanto, os participantes teriam uma reserva menor e perderiam a renda
vitalícia.
A empresa faria
sozinha os aportes destinados a equacionar o déficit (o já identificado de R$
27 bilhões e outros futuros caso aconteçam), mas indiretamente, admite a
patrocinadora, o participante já estaria de algum modo contribuindo uma vez que
suas reservas no CD seriam menores do que as existentes no BD. Mas, argumenta a
companhia, considerando a maior eficiência tributária ao se aposentar o
trabalhador acabaria recebendo um benefício maior. As lideranças sindicais,
entretanto, são contra, argumentando com a “redução da aposentadoria, extinção
do pecúlio e retirada das ações na Justiça”. Para os sindicalistas, a Petrobras
é a culpada pelo déficit e a migração “não estra no mérito de quem deu causa ao
estrago”.
No Postalis, o
interventor Walter Parente também levantou a possibilidade de migração do BD
para o CD, em reunião na semana passada com entidades de classe e
ex-conselheiros. A entidade confirmou para o jornal que de fato estuda o
assunto
VALOR ECONÔMICO