Barroso
reage às declarações de Bolsonaro com ameaças às eleições de 2022.
Rodrigo Pacheco diz que Congresso não aceitará retrocesso.
Técnico da Saúde
depõe na CPI e apresenta série de erros em notas de compra da Covaxin.
Pesquisa
Datafolha aponta vantagem de Lula contra Bolsonaro.
O
presidente do TSE, Luis Roberto Barroso, reagiu às declarações de Jair
Bolsonaro questionando as eleições.
Desde 2014, o presidente vem colocando em
dúvida o resultado das eleições – ele até mesmo questionou o resultado quando
foi eleito, em 2018.
Bolsonaro disse, inclusive, que ou haverá voto impresso em
2022 ou não terá eleição.
Em nota, Barroso afirmou que impedir as eleições
viola a Constituição e configura crime de responsabilidade.
A CPI ouviu hoje William Santana, técnico da divisão de importação do
Ministério da Saúde.
Ele disse que constatou erros nos documentos de compra da
Covaxin enviada pela Precisa Medicamentos. Entre os erros, ele
apontou:
- Previsão
do pagamento adiantado de US$ 45 milhões, o que não estaria previsto no
contrato.
- Número
de doses da Covaxin menor do que o acertado.
- A
nota fiscal de uma empresa em Singapura, Madison, e não da fabricante
indiana Barath Biotech.
- Falta
de descrição do número dos lotes de fabricação.
Após pedir correções, William Santana diz que
recebeu pelo menos 3 novas versões e todas com erros.
Mesmo
assim, a área de execução do contrato teria dado continuidade ao processo. As
datas relatadas por William foram contestadas pela ala governista da CPI.
Pesquisa Datafolha divulgada pela Folha de S.Paulo
aponta que Lula ampliou vantagem sobre Bolsonaro nos índices de intenção de
voto para a eleição presidencial de 2022.
O petista passou dos 21% para 26%
enquanto Bolsonaro foi de 17% para 19% na pesquisa espontânea.
No 2º turno, o
ex-presidente tem 58% contra 31%. Na pesquisa anterior, tinha 55% contra 32%.
G1