PLANOS DE REMUNERAÇÃO


'Ações-fantasmas' representam 25% dos incentivos a executivos no Brasil.

Mecanismo consiste em pagar, em dinheiro, o equivalente à valorização dos papéis da companhia

Um em cada quatro planos de remuneração de longo prazo para executivos está baseado nas chamadas ações fantasmas (“phantom shares”, em inglês), mecanismo que consiste em pagar, em dinheiro, o equivalente ao valor ou à valorização dos papéis da companhia empregadora.

A modalidade é uma opção para empresas de capital fechado ou aberto que não querem promover mudanças societárias nem reduzir o poder dos acionistas. 

Por outro lado, traz a desvantagem de reduzir o caixa da empresa e poder levar a uma tributação maior.

O dado foi obtido a partir de pesquisa realizada pela consultoria SG Comp Partners junto a 36 organizações brasileiras e de capital estrangeiro que atuam no país, de portes variados (com mediana de faturamento anual de   R$ 2,5 bilhões).

Entre elas, três das dez maiores em valor de mercado no Brasil. A modalidade “phantom” é utilizada em 24% dos planos.

As ações fantasmas, quando o executivo recebe o equivalente ao valor integral dos papéis da companhia, representam 14% do total.

Opções de ações fantasmas, com pagamento apenas da valorização do papel, representam 10%.

Segundo o levantamento, o incentivo na forma de bônus em dinheiro representa 19% dos planos de remuneração.

Somadas, as três modalidades que envolvem pagamento em cash representam 43% dos incentivos de longo prazo.

Os outros 57% são planos com remuneração em ações restritas (com carência) ou opção de ações. Ou seja, sem pagamento em dinheiro.




FOLHA DE SÃO PAULO
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