Os investimentos dos fundos de pensão
brasileiros em participações em empresas (private equity) foram realizados em
fundos de gestoras sem experiência e, em muitos casos, concentrados em um único
ativo, o que aumenta o risco para as fundações. As conclusões são de um estudo
realizado pela instituição de ensino Insper e pela Spectra Investimentos.
O
levantamento foi motivado pela crescente insatisfação demonstrada pelos fundos
de pensão com o resultado dos investimentos, segundo Andrea Minardi, professora
do Insper. "Se o desempenho das fundações é ruim, o problema não está na
classe de ativos, cujo histórico de retorno no país tem sido bom", afirma.
O estudo avaliou fundos de participações (também conhecidos pela sigla FIP) que
receberam investimentos de 45 fundos de pensão, incluindo todas as grandes
fundações ligadas a empresas públicas, no fim de 2014. Na época, os
investimentos dos fundos de pensão somavam R$ 9,5 bilhões.
Valor