MERCADO DE TRABALHO


Brasil cria 2,2 milhões de empregos com carteira assinada em 2021.

Segundo dados do Caged, foram abertas 372,2 mil vagas formais em agosto.

O país registrou a abertura de 372,2 mil vagas de emprego com carteira assinada em agosto, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. No acumulado do ano, são 2,2 milhões de postos criados.

O saldo no mês é resultado de 1,8 milhão de contratações e 1,4 milhão de desligamentos, de acordo com os números mensais apresentados pelo ministério por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

O saldo positivo em agosto foi influenciado principalmente pelo setor de serviços (que abriu 180,6 mil vagas), que tem sido beneficiado pela vacinação e pela reabertura das atividades. 

Tiveram destaque segmentos como os de alojamento e alimentação (criação de 33,7 mil vagas) e educação (25 mil).

O setor de serviços é seguido por comércio (77,7 mil), indústria (72,6 mil), construção (32 mil) e agropecuária (9,2 mil).

A abertura de vagas continua a sequência de resultados positivos no mercado de trabalho formal vista ao longo do ano.

No acumulado de janeiro a agosto, o saldo positivo de 2,2 milhões de novas vagas decorre de 13 milhões de admissões e 10,8 milhões desligamentos.

O resultado representa uma reversão do registrado no mesmo período de 2020, quando a economia foi mais atingida pela pandemia e houve corte de 849,3 mil vagas.

Outros dados, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que a taxa de desemprego recuou para 14,1% no Brasil no segundo trimestre deste ano, mas que o país ainda registra 14,4 milhões de desempregados.

Os números nesse caso são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que usa outra metodologia e é mais abrangente ao considerar dados também do mercado de trabalho informal.

Pelas estatísticas oficiais do IBGE, um trabalhador é considerado desocupado quando não está atuando e segue em busca de novas oportunidades, com ou sem carteira assinada. 

No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego era de 14,7%. Havia 14,8 milhões de desocupados.



FOLHA DE SÃO PAULO
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