Agrishow
projeta recorde de vendas impulsionado por dólar e grandes produtores.
Cenário no campo tem se mostrado favorável
para o agro, apesar de problemas como a seca no Sul e a recente queda nos
preços de commodities.
Impulsionada pela cotação favorável do dólar,
pelo momento de forte produção agrícola no país e pela
capitalização obtida por grandes produtores rurais, a Agrishow (Feira Internacional
de Tecnologia Agrícola em Ação), que será realizada em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo),
projeta bater novo recorde de comercialização.
No ano passado, o evento atingiu R$ 11,243
bilhões em vendas de máquinas agrícolas, de irrigação e
de armazenagem (R$ 11,77 bi, em valores atualizados pela inflação). Foi a volta
após dois anos de interrupção devido à pandemia de Covid-19.
As sobre a edição 2023 recaem especialmente
sobre produtores de grãos do Centro-Oeste, que são o
grande público-alvo para a venda de maquinário.
A região tem 16 das 20 cidades mais ricas do
agronegócio brasileiro, e 10 delas estão em Mato Grosso —inclusive a líder, Sorriso.
Isso faz com que os bancos projetem até dobrar o volume de crédito agrícola
liberado nos cinco dias de duração da feira agrícola.
O cenário no campo tem se mostrado muito
favorável para o agro, apesar de problemas como a seca no Sul ou a recente
queda nos preços das commodities.
Marcas ligadas à produção de máquinas e soluções para a agricultura vão
apresentar na Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação),
em Ribeirão Preto, novidades como o uso cada vez
maior de inteligência artificial.
Há até aeronaves à venda. O preço, sem
impostos, pode chegar a R$ 46,8 milhões.
FOLHA DE SÃO PAULO