Bolsonaro afirma testar positivo para coronavírus e Bolsa reage mal.
Ibovespa: -1,19% (97.761 pontos)
Dólar: +0,63% (R$ 5,38)
Resumo:
- Maia
defende o fim dos juros do cartão de crédito e do cheque especial e ações
dos grandes bancos caem;
- Jair
Bolsonaro afirma ter testado positivo para COVID-19; preocupação do
investidor acentua queda do Ibovespa;
- EUA
segue quebrando os próprios recordes de casos de coronavírus, acendendo
alerta nos investidores;
- preço
de venda dos imóveis residenciais tem alta acumulada no primeiro semestre;
- mais
de 565 mil foram excluídos do auxílio emergencial em maio, mostra
relatório do TCU.
Nesta
terça-feira (7), o Ibovespa viveu um dia de quedas, especialmente puxadas pelos
grandes bancos.
Suas ações caíram fortemente depois que Rodrigo Maia,
presidente da Câmara, defendeu o fim dos juros do cartão de crédito e do cheque
especial.
As
ações dos grandes bancos pesam tanto assim no principal índice da Bolsa
brasileira porque representam mais de 15% do total.
O
movimento de queda ficou ainda mais intenso depois que Jair Bolsonaro,
presidente da República, afirmou ter testado positivo para coronavírus.
A
confirmação acendeu um alerta nos investidores não apenas por causa da saúde de
Bolsonaro em si, mas, sim, porque ele esteve em contato com inúmeros ministros
e parlamentares – aumentando o potencial risco de contaminação dessas
autoridades.
A revista Exame fez uma lista de todas as personalidades políticas que
estiveram em contato com o presidente nos últimos dias.
O
chefe do executivo é um dos muitos casos que seguem despontando no mundo: os
Estados Unidos segue com a curva de contágio crescente.
Miami, na Flórida, se
tornou um ponto crítico do COVID-19 no país e teve que voltar a fechar
restaurantes.
Este exemplo mostrou aos investidores que ainda é cedo para
otimismo e que cautela segue sendo a melhor estratégia.
FINANÇAS FEMININAS