Com R$ 70 milhões a receber de títulos comprados do grupo Galileo,
que foi à falência, os fundos de pensão Petros e Postalis estão no meio de uma
disputa sobre quem deve pagar a conta. A Sociedade Universitária Gama Filho
informou à Justiça que a dívida deve ser saldada pela Universidade Estácio de
Sá, que herdou da Gama Filho o curso de medicina, cujas mensalidades estavam
atreladas ao pagamento das debêntures. Na ação, que tramita na Justiça Estadual
do RJ, sustenta ser ilegal portaria do então ministro Aloizio Mercadante que
permitiu a transferência do curso sem ônus. Enquanto a questão não é decidida,
os fundos de pensão da Petrobrás (Petros) e dos Correios (Postalis) estão sem
receber um centavo.
O Estado de S. Paulo