PETROBRAS


Gasolina no Brasil está quase R$ 0,10 acima da paridade de importação.

Queda do petróleo e recuperação do real revertem defasagem em relação ao mercado internacional

om a queda das cotações internacionais do petróleo e a recuperação do real frente ao dólar nas últimas semanas, o preço da gasolina nas refinarias brasileiras está hoje mais caro do que as cotações internacionais.

O mercado, porém, não espera que a estatal promova cortes nesse momento. 

"Ainda é cedo.
Os preços estão bem alinhados e a volatilidade, muito alta", diz o presidente da Abicom (Associação Brasileira das Importadoras de Combustíveis, Sérgio Araújo.

A entidade calcula que, após o fechamento do pregão de quarta-feira (6), o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras estava R$ 0,09 por litro acima da paridade de importação, conceito usado pela Petrobras em sua política de preços, que simula o custo para importar os produtos.

Foi o segundo dia seguido de diferença favorável aos refinadores brasileiros: na terça (5), o preço médio interno da gasolina estava R$ 0,05 acima da paridade de importação. Nos dias anteriores, esteve praticamente alinhado ao mercado internacional.

A reversão da defasagem reflete a queda das cotações do petróleo após a liberação de estoques estratégicos dos Estados Unidos e a valorização do real nas últimas semanas. 

Nesta quarta, o petróleo Brent fechou em US$ 101 (R$ 473) por barril e o dólar, a R$ 4,69.



FOLHA DE SÃO PAULO
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