Bolsa sobe com privatização da Petrobras no radar;
ações da estatal sobem quase 7%.
Reajuste dos
combustíveis e valorização do petróleo contribuíram para alta da empresa.
Apoiada sobre
fortes ganhos da Petrobras, a Bolsa de Valores brasileira subiu 2,28% nesta
segunda-feira (25), a 108.714 pontos, recuperando-se parcialmente das perdas da semana passada provocadas pelo anúncio do
governo sobre o drible no teto de gastos para ampliar despesas
no ano eleitoral de 2022.
O dólar, que na
semana anterior havia atingido seu maior valor desde março, devolveu ganhos e
fechou em queda de 1,26%, a R$ 5,5540.
Na última
sexta-feira (22), o Ibovespa, índice de referência da Bolsa, registrou a sua
maior perda semanal —queda de 7,28%— desde o primeiro baque da pandemia. Na
semana encerrada em 20 de março de 2020, o índice tinha desabado 18,88%.
Nesta segunda, a
recuperação da Bolsa foi influenciada pela alta das ações da Petrobras.
Os
papéis da estatal ganharam impulso após o presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) declarar que a privatização da empresa entrou no radar e do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE),
afirmar que existe um estudo para enviar um projeto de lei ao Congresso sobre o
tema.
A estatal também foi beneficiada nesta segunda por mais uma
alta do preço do barril do petróleo.
O Brent avançou 0,23%, a US$ 85,73 (R$
479,80).
Nos Estados Unidos,
Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram 0,18%, 0,48% e 0,90%, respectivamente.
Os índices Dow
Jones e S&P 500 fecharam em máximas recordes nesta segunda devido às
expectativas de que empresas líderes de vários setores anunciem seus
resultados.
O Nasdaq também
teve desempenho superior no dia, impulsionado por ganhos nos papéis da Tesla, que ultrapassou o valor de mercado de US$ 1 trilhão nesta
segunda, e do PayPal, e com o índice das gigantes de tecnologia a
menos de 1% de um recorde.
REUTERS