Vem vacina aí? Notícia anima e Bolsa ultrapassa 106 mil pontos

📊 Ibovespa: +1,63% (106.429 pontos)

💵  Dólar: -0,69% (R$ 5,43) 

Resumo:

➡️ Moderna anuncia eficácia de 94,5% em potencial vacina contra coronavírus;

➡️ Boa notícia anima bolsas do mundo inteiro e Ibovespa segue o clima;

➡️ Na Ásia, dados econômicos positivos da China e Japão e assinatura do maior acordo comercial do mundo elevam índices;

➡️ Brasil chega perto das 166 mil mortes por COVID-19.

 Em meio à iminente segunda onda do coronavírus, uma notícia animou as bolsas do mundo inteiro, inclusive a nossa: a biofarmacêutica Moderna anunciou que sua potencial vacina contra o vírus teve eficácia de 94,5%, mostram informações do jornal britânico The Guardian.

Com isso, o Ibovespa encerrou o dia em disparada, ultrapassando os 106 mil pontos pela primeira vez desde 4 de março, quando alcançou os 107.224 pontos.

Há motivos para o mercado financeiro valorizar tanto o anúncio. 

As consequências econômicas da pandemia do coronavírus são preocupantes – e o número de novas infecções aumentando nos Estados Unidos e Europa mostra que a crise precisa de uma vacina para acabar. 

Apesar de não ser um tratamento ou cura da doença, a vacina não seria apenas uma forma de prevenir tantas mortes mas, também, um antídoto para a economia, que poderá finalmente se recuperar do baque.

Com um olhar mais otimista, é natural que os investidores busquem mais risco e comprem mais ações, o que leva à alta dos índices. 

Destaque para as empresas que sofreram mais com a pandemia, como companhias aéreas, bancões e Petrobras. 

Já as ações de empresas mais prestigiadas durante a crise, como as de tecnologia, foram as mais vendidas para a realização de lucros.

Negócios da China

Além da vacina, 15 países da região Ásia-Pacífico assinaram o maior acordo comercial do mundo, a Parceria Econômica Regional Compreensiva, que engloba aproximadamente 30% do PIB mundial. 

As bolsas asiáticas reagiram muito bem ao acordo, assim como ao fato de que a China ultrapassou as expectativas e cresceu 6,9% na sua produção industrial na base de comparação anual. 

Já o PIB do Japão cresceu 5% no terceiro trimestre.