60+ perdem 16 x mais com golpes no PIX
O estudo Golpes com Pix revela que, entre a
classe AB, as perdas são de R$ 6.300; na C, a cifra é de R$ 3.500; e na DE, R$
1.500.
E a análise por idade indica que o prejuízo de uma vítima
com mais de 60 anos é quatro vezes maior que a de uma entre 18 e 24 anos e
16 vezes maior se comparado a uma vítima com menos de 18 anos .
A
pesquisa é de uma organização social chamada Silverguard.
Para as vítimas mais velhas, o desafio de perder dinheiro em um
golpe pode ser ainda maior.
Muitos têm uma renda fixa limitada, já comprometida
com outros gastos, e ainda há o trauma emocional de ter caído em um golpe onde,
na maioria das vezes, o fraudador se passava por um familiar pedindo dinheiro
emprestado”, afirma Marcia Netto, fundadora da Silverguard.
Entre os golpes analisados, 79% têm origem em plataformas da Meta,
com o WhatsApp liderando, originando, 39% dos casos, seguido pelo Instagram
(23%) e Facebook (18%).
Os canais variam muito por idade: enquanto o WhatsApp
foi o canal inicial de 69% das vítimas com 60 ou mais anos, o Instagram
foi o maior canal inicial para vítimas menores de 18 anos.
Em relação à renda, o Facebook é o canal inicial de golpes que
apresenta a maior variabilidade, sendo 21% na classe DE e 6% na classe A.
Noventa e sete por cento dos golpes com Pix são do tipo APP
(authorised push payment fraud), em que o próprio usuário, iludido por uma
história muito convincente, acaba transferindo dinheiro diretamente para o
fraudador, ou seja, vítima de um golpe de engenharia social.
E outra fonte de informação registra que nos últimos 12 meses os
brasileiros perderam R$ 25,5 bilhões em golpes envolvendo Pix e boletos falsos,
aponta uma pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
No
caso específico do meio de pagamento instantâneo, as maiores vítimas
das fraudes são os idosos.
MUNDO RH