Déficit dos regimes próprios é um dos problemas
mais urgentes do País, alerta especialista.
Para o economista
Raul Velloso, um dos maiores especialistas em contas públicas do País, o xis da
questão para o Brasil hoje parece ser promover urgentemente e com grande
alarde o ajuste do gasto que mais subiu nos últimos anos, ou seja, o reequilíbrio
financeiro e atuarial dos déficits previdenciários dos regimes próprios de
servidores, algo que, mesmo sem data fatal, ficou previsto obrigatoriamente
para todos na Emenda Constitucional (EC) 103/19, mas poucos se dispõem a
deslanchar este processo com toda a força necessária.
De 2011 a 2017, por exemplo, enquanto o PIB subia
apenas 1%, os gastos com a previdência própria dos municípios subiam 128,2% e
os dos Estados, 47,7%, acima da inflação.
Com previsões de continuada explosão
nos estudos atuariais, isso é obviamente incompatível com inflação baixa e
crescimento do PIB à taxa histórica.
Para resolver, bastará atender à EC
103/19.
O ESTADO DE SÃO PAULO