Os políticos poderão ter acesso a
previdência complementar após a reforma da Previdência. A ideia do relator,
deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), segundo fontes, é incluir no texto a
possibilidade de os novos congressistas, eleitos após as mudanças, aderirem ao
Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos (Funpresp) para terem
direito a um valor de aposentadoria complementar ao teto do INSS. Os políticos
que já têm mandato manterão a paridade e a integralidade do benefício.
Os novos eleitos teriam, pelo texto
original, de ficar sujeitos ao teto do INSS, hoje em R$ 5.531,31. A ideia de
oferecer um benefício complementar deve aliviar as condições de aposentadoria
desses políticos, mas vai contra o princípio da reforma de combater
privilégios.
O jornal O Estado de S.
Paulo apurou que o governo é contra a proposta. Caso a mudança seja aprovada, a
União passará a bancar uma contribuição para cada político que aderir, de até
8,5% da parte da remuneração que excede o teto do INSS.
O Estado de Minas + O Estado de S. Paulo