MERCADO DE TRABALHO


Empresas aderem ao trabalho híbrido e devolvem áreas de escritórios.

   

Seja simplesmente por economia em uma conjuntura mais difícil, ou para se adaptar aos novos tempos de trabalho híbrido, o fato é que as empresas estão tendendo a reduzir o tamanho de seus escritórios. 

De acordo com estudo da consultoria Newmark com 218 empresas, essas organizações reduziram em média em 35% os seus espaços ocupados nos últimos dois anos.

Segundo fontes do mercado, o Itaú Unibanco cortou 60 mil metros quadrados em quatro diferentes endereços. 

A Unilever está entregando neste mês quatro andares no prédio WTMorumbi, na Chácara Santo Antônio, com 6,3 mil metros quadrados, ou seja, está saindo de praticamente metade do espaço que ocupa no imóvel.


A redução sinaliza a opção da empresa pelo home office e a falta de perspectivas claras para reocupação plena para o local.

Desde o início da pandemia o setor imobiliário registrou uma área total de 663  mil metros quadrados devolvida por empresas. 


Com isso, a vacância em São Paulo subiu  para 25%, nada menos de 8 pontos percentuais acima do anotado no primeiro trimestre de 2020. 


Complementando esta tendência,  verifica-se que mais de oito em cada dez empresas brasileiras ouvidas em uma  pesquisa (83%) da Korn Ferry devem fazer seus funcionários trabalharem de dois a três dias presencialmente. 


Mas poderão enfrentar problemas caso não consigam convencer os seus trabalhadores da necessidade disso, especialmente no caso daqueles que comprovadamente poderiam exercer as suas tarefas remotamente.

Uma outra pesquisa, da consultoria Falconi, com 500 profissionais e feita no fim de 2021, mostra que quase metade (44%) afirmou que não consideraria mais uma oportunidade de trabalho em caráter 100% presencial.



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