Inflação acumulada dos alimentos em 12 meses é a maior desde o fim de
2003.
Sozinha, a carne
subiu 6,54% em novembro.
Não é impressão sua: a conta no supermercado está,
mesmo, mais cara.
O preço dos alimentos e combustíveis pressionou a inflação
oficial do Brasil – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – de
tal forma que ela acelerou a 0,89% em novembro, divulgou hoje o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esta é a maior alta para o mês desde
2015, quando o índice avançou 1,01%.
Já a inflação acumulada dos alimentos em
12 meses foi de 15,94%, a maior desde outubro de 2003 (17,46%).
Para que se
tenha ideia, só a carne subiu 6,54% em novembro.
A inflação acumulada de alimentos e bebidas em 12 meses até novembro
está em 15,94%, a maior desde o mês de outubro de 2003, quando o indicador
chegou a 17,46%.
A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), que divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) de novembro na manhã desta terça-feira.
Em novembro, informou o IBGE, a aceleração de Alimentação e bebidas
(2,54%) se deve ao encarecimento da alimentação no domicílio (3,33%).
Sozinha,
a carne subiu 6,54% em novembro, movimento ligado à alta das exportações e
aumento de custos de produção ligados ao encarecimento dos produtos de base das
rações, a soja e o milho.
No ano, o produto acumula alta de 13,90%, mas sobre
bases já altas, devido ao encarecimento registrado em 2019.
Dona da
maior variação no ano, 55,90%, a batata inglesa subiu 29,65% só em novembro,
após alta de 17,01% em outubro.
A batata-doce acumula alta de 46,57% no ano,
tendo subido 24,71% só em novembro.
Outras altas relevantes são as do arroz, 69,50% no ano e 6,28% na
margem, e do óleo de soja, que chega a 94,10% no ano e 9,24% em novembro.
As
variações do preço e da demanda da soja no mercado internacional, ajudam a
explicar alta tão expressiva.
VALOR INVESTE