Consignado do INSS deve aumentar; saiba pedir com
segurança.
Reportagem
responde a dez questões sobre o empréstimo com desconto no benefício.
Com a possibilidade de aprovação pela Câmara
da ampliação da margem consignável para beneficiários do
INSS de 35% para 40% da renda, o aumento da capacidade de
endividamento que a medida proporcionará a aposentados e pensionistas exigirá
cuidado redobrado desse público para se beneficiar da medida sem cair em golpes.
As reclamações de segurados sobre fraudes
envolvendo consignados e também quanto ao assédio de empresas do ramo para
oferecer crédito levaram governo e empresas a tomarem medidas para tentar
combater práticas que estavam trazendo prejuízo à população, sobretudo aos
idosos.
Entre essas medidas merecem destaque o bloqueio por
90 dias de benefícios recém-concedidos para a tomada de créditos com desconto
direto na folha de pagamento do INSS e a criação da plataforma Não Me Perturbe, serviço para bloqueio de
números telefônicos para o recebimento de chamadas de telemarketing.
Os cuidados adotados pelos próprios tomadores de crédito, porém,
ainda podem ser a melhor proteção, alerta Edison Costa, presidente da Aneps
(Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no
País).
A orientação é para que o contratante do empréstimo consulte a CRCP
(Central de Registros de Certificados Profissionais). “Basta entrar no site [crcp.org.br]
e digitar o CPF do agente de crédito para verificar se ele está autorizado a
realizar esse tipo de operação.”
Para quem tem conta em banco e possui dados e
telefone cadastrados na instituição financeira, o cuidado deve ser ainda maior,
pois a confirmação do contrato pode ser feita com um telefonema do número
cadastrado, sem a necessidade de envio de documentos ou assinatura de contrato.
Para evitar surpresas desagradáveis, vale consultar
mensalmente o extrato de pagamentos no Meu INSS, plataforma de serviços do
instituto pela qual o beneficiário também pode bloquear a contratação de
empréstimos.
AGORA