AMBIENTE DE NEGÓCIOS


Otimismo de empresas cai com incerteza econômica, restrição de circulação e falta de confiança no governo, diz FGV.

Levantamento mostra frustração com expectativa de saída mais rápida da pandemia.

As expectativas das empresas brasileiras com o ambiente de negócios piorou nos últimos seis meses, com o aumento das incertezas econômicas, das restrições provocadas pela pandemia e da falta de confiança na política econômica do governo.

É o que mostra sondagem especial realizada pelo FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) em abril.

O otimismo era de 70% em outubro, quando havia uma avaliação de continuidade de flexibilização das medidas de reabertura das atividades e recuperação da economia.

Agora, 57% dos empresários dizem ter perspectivas positivas para os próximos seis meses.

O percentual dos que citam as incertezas econômicas como principais fatores que estão influenciando negativamente as expectativas passou de 67% para 74% no período.

O aumento de restrições para conter a pandemia e a falta de confiança na política econômica do governo federal aparecem em seguida, praticamente empatados, com 56% e 55%, respectivamente.

As empresas também falaram sobre os maiores desafios operacionais que vêm enfrentando durante a pandemia. Trabalhadores em licença por motivos de doença (Covid-19) é o principal, citado por 34% das empresas, seguido pela adaptação a novas regras de funcionamento (33%) e falta de produto ou dificuldade de entrega dos fornecedores (31%).

Foram consultadas 4.046 empresas, de 1º a 28 de abril, por meio de formulário eletrônico e telefone.



FOLHA DE SÃO PAULO
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