MERCADO FINANCEIRO 2


Nova onda de COVID-19 e escândalo de bancos derrubam Bolsa nesta segunda (21)

Ibovespa: -1,32% (96.990 pontos)

Dólar: +0,43% (R$ 5,39)

Resumo:

  • Nova onda de coronavírus nos EUA e Europa assustam e impactam bolsas globais;
  • investigação aponta esquema de lavagem de dinheiro trilionário de bancos globais, derrubando ações no mundo inteiro;
  • João Doria, governador de SP, promete imunização contra COVID-19 para toda população do estado até fevereiro de 2021, mas vacinas seguem sem novidades;
  • Brasil registra quase 137 mil mortes por coronavírus; casos ultrapassam 4,5 milhões;
  • Relatório Focus: economistas melhoram estimativa e passam a ver queda de 5,05% no PIB em 2020
  • Auxílio Emergencial: aprovados fora do Bolsa Família seguem sem data para receber parcelas de R$ 300

Continuando a sequência de quedas da semana passada, a Bolsa fechou esta segunda-feira (21) em queda.

Este é o menor patamar de fechamento em quase três meses. Entre as 77 ações listadas na carteira teórica do Ibovespa, 59 encerraram o pregão no vermelho.

Um dos motivos foi a nova onda de contágio de coronavírus na Europa. Espanha, França e Reino Unido voltaram a níveis de infecção que eram vistos na primeira onda, lembrando que a principal razão da crise mundial que estamos vivendo ainda está à solta.

Algo semelhante está acontecendo nos Estados Unidos, onde foi registrado o maior aumento de registros de novos casos em duas semanas. 

A COVID-19 dando as caras pode significar que as medidas de restrição para conter a disseminação do vírus voltarão em breve, causando o receio já conhecido no mercado financeiro.

A tensão de que os números cheguem aos mesmos patamares do início da pandemia fez com que o preço do petróleo caísse, principalmente pelo medo de que falte demanda para o combustível. 

Nem precisamos dizer como isso impacta a nossa Petrobras, certo? 

A empresa, que tem uma grande participação no Ibovespa, sofreu quedas que fizeram diferença no fechamento negativo do índice.

Como se não bastasse o coronavírus mostrando que segue impactando, e muito, a economia global, as bolsas do mundo inteiro – especialmente as europeias – tiveram que segurar outra bomba trilionária. 

Apuração do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ na sigla em inglês) mostraram movimentações suspeitas de US$ 2 trilhões envolvendo instituições financeiras globais, como Deutsche Bank, HSBC, Standard Chartered Bank, Bank of New York Mellon e JPMorgan.

A investigação, que envolveu 400 jornalistas e 110 veículos de notícia do mundo, aponta que essas instituições podem formar uma rede global de lavagem de dinheiro.

Não teve outra: as ações desses bancos derreteram. 

Para que se tenha noção, os papéis do HSBC na bolsa de Londres (Reino Unido) caíram para o menor nível em mais de 25 anos, segundo a empresa FactSet. 

O pessimismo com o setor bancário impactou as ações de instituições bancárias por aqui, que fecharam em sua maior parte em queda.



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