Uma nova etapa para fortalecer a implementação do Código de Autorregulação em Governança de Investimentos teve início. As associadas começaram a receber visitas de um especialista no tema, ocasião em que os dirigentes estão tendo a oportunidade de conhecer o documento a fundo e esclarecer pessoalmente suas principais dúvidas sobre os aspectos que envolvem a adesão.

O visitante é Luiz Roberto Calado, da Andato Metodologia, especialista responsável por auxiliar a Comissão Mista de Autorregulação na estruturação do projeto desde o seu início. Desde dezembro de 2016, a pedido da Comissão, o consultor vai in-loco a entidades de pequeno, médio e grande porte para apresentar o Código e o seu Manual de Adesão.

José Luiz Rauen, coordenador da Comissão Mista de Autorregulação e diretor-executivo do Sindapp, destaca a evolução das discussões sobre a autorregulação. O tema está cada vez mais presente nas conversas de formadores de opinião – fato comprovado no workshop de planejamento estratégico para o triênio realizado com conselheiros e diretores de Abrapp, Sindapp, UniAbrapp e ICSS, no início desta semana. Também apareceu nos discursos dos representantes dos órgãos reguladores na cerimônia de posse dos colegiados da tríade associativa, realizada na última terça-feira.

Um grande aliado - “Há três anos, poucas pessoas se entusiasmavam com a ideia da autorregulação. Hoje esse projeto foi absorvido pelo Sistema, e já é visto como um grande aliado para ajudar a previdência complementar fechada a subir um novo degrau evolutivo e superar os desafios à frente”, afirma o Coordenador.

O objetivo das visitas realizadas às entidades é fazer uma troca: levar às associadas o entendimento sobre o propósito do primeiro Código de Autorregulação - elevar o patamar da governança das EFPC na área de investimentos – e aprender com suas percepções sobre o projeto e os desafios encontrados para se adequarem às exigências.

Até o momento já foram 12 entidades visitadas: MBPREV, PREVI-GM, VISÃO PREV, FUNCESP, FUNDAÇÃO ITAÚ UNIBANCO, FAPES, ECONOMUS, FIBRA, VALIA, ODEBRECHT PREVIDÊNCIA, OABPREV-RJ e PROMON. Mais visitas acontecerão ao longo dos próximos meses.

Segundo Luiz Calado, os contatos realizados foram importantes para incentivar as entidades, que ainda não haviam se mobilizado para fazer a adesão,  a iniciarem este movimento. E para aquelas que já estavam com este processo evoluído, foi o momento para esclarecer questões adicionais sobre o código. Essas dúvidas serão aproveitadas no aprimoramento do Manual de Adesão, que visa facilitar este processo e reduzir custos para a adequação das entidades.

As impressões dos dirigentes estão se transformando em sugestões, que neste momento são consideradas na atualização do Manual de Adesão ao Código, tema sobre o qual a Comissão Mista de Autorregulação começou a se debruçar ontem, em sua primeira reunião no ano. O colegiado voltará a tratar deste assunto em novo encontro, marcado para 14 de fevereiro.

Na mesma data, pela manhã, o Conselho de Autorregulação em Governança de Investimentos também voltará a se reunir para avançar na definição dos procedimentos da adesão. José Luiz Rauen chama atenção para o entusiasmo manifestado pelos membros do Conselho, composto por entidades líderes de mercado em diferentes segmentos, em relação à autorregulação, e sua declarada disposição em contribuir pessoalmente e institucionalmente com a iniciativa.