O Brasil envelheceu – o último Censo mostrou que são 55
brasileiros acima de 60 anos por centena de jovens e só no Estado do Rio
de Janeiro a população acima de 65 anos cresceu 47% nos últimos 12 anos –
e as agências de publicidade tentam se adaptar a essa nova realidade ou, ao
menos, buscam começar a fazê-lo.
Afinal, mais que nunca mostra-se
necessário ajustar as campanhas publicitárias ao público mais maduro.
Segundo o estudo Elas 45+ da Eixo, pessoas 60+ são responsáveis
por 20% do consumo nacional, movimentando R$1,6 trilhão por ano, isto é,
compram muito, têm mais dinheiro para gastar e consomem nos ambientes online.
Na contramão disso, 63% dos negócios têm os millennials como target e
esse culto à juventude tira da conversa o grupo demográfico com maior
patrimônio líquido coletivo do mundo, principalmente as mulheres, que são a
maioria da nossa população.
Enquanto a publicidade
privilegia os mais novos, estudos apontam que a chamada Geração Prateada
(65+) tem apresentado maior abertura para novas experiências, entretenimento e
inovação.
Características, antes, associadas a jovens de 18 a 24 anos.
Com o
envelhecimento da população brasileira, há oportunidades para entregas de
estratégias educacionais, customizadas e sobretudo, sem subestimar o público.
É
essencial que as campanhas publicitárias considerem as mudanças demográficas,
que já são realidade.
VALOR