Cinco gatilhos mentais que podem ser acionados com
as redes sociais.
Achar que os outros
são mais felizes e mais bonitos é comum entre usuários, diz psicólogo.
O hábito de se
distrair vendo publicações em redes sociais é comum para pessoas de todas as
idades.
De acordo com uma pesquisa divulgada pela agência de marketing Sortlis,
os brasileiros passam em média 3 horas e 42 minutos por dia usando as
ferramentas.
O problema é que
essas plataformas, que em princípio têm o objetivo de divertir e tornrs as
pessoas mais próximas umas das outras, podem gerar sintomas de depressão, ansiedade e baixa autoestima.
Em setembro do ano
passado, uma reportagem do jornal Wall Street Journal revelou que o Facebook
está ciente de que o Instagram, rede da qual é dono, é potencialmente danoso para a saúde mental de
meninas adolescentes.
"As redes
sociais sofreram muitas mudanças nos últimos anos. Inicialmente, elas serviam
apenas para a comunicação entre as pessoas, mas descobriram nelas uma grande
fonte de renda.
Assim, a ideia começou a ser fazer com que se passe o máximo de
tempo possível diante da tela para o consumo de propaganda", explica o
psicólogo Luiz Mafle, professor de psicologia e doutor em psicologia pela PUC
Minas (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) e pela Universidade de
Genebra.
"Para isso,
desenvolveram a estratégia dos algoritmos, likes e engajamentos, que ativam o
mecanismo de recompensa em nosso cérebro.
Por conta do impulso constante para
checar se recebemos uma mensagem, nos sentimos desconfortáveis e impelidos a
olhar a todo instante o celular", ressalta.
FINANCIAL TIMES