BOLSA


Bolsa sobe 1,8% com sinalização do Fed e redução de tensão na China.

Dólar tem alta de 0,32%, a R$ 5,3030.

A Bolsa de Valores brasileira fechou nesta quarta-feira (22) em alta de 1,84%, a 112.282 pontos, impulsionada pelo bom humor de investidores com o resultado da reunião do Fomc, o comitê de política monetária do Fed (Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos). O dólar subiu 0,32%, a R$ 5,3030.

Analistas avaliam que a autoridade monetária americana manteve a coerência em relação ao seu plano de seguir um ritmo gradual de redução das compras mensais de títulos e de elevação da taxa de juros, que foi mantida na atual meta de 0% a 0,25% ao ano.

O relatório reforçou a possibilidade, porém, de que o aumento dos juros pode ser acelerado, pois 9 dos 18 formuladores de políticas do Fomc projetaram que a alta deve ter início em 2022. Antes, a maioria indicava o aumento apenas em 2023.

O mercado também acompanhou com alívio a notícia de que a incorporadora chinesa Evergrande concordou em acertar o pagamento de juros de um título doméstico, afastando temores de calote iminente.

Em um comunicado enviado à Bolsa de Shenzhen, no sul da China, uma filial do grupo informou ter negociado um plano para pagar os juros de um título que vence nesta quinta-feira (23).

Papéis de empresas dos setores de mineração e de metalurgia no Brasil refletiram a redução da tensão na China. Ações da Vale (VALE3) e Usiminas (USIM5) subiram 3,55% e 8,70%, respectivamente.

O mercado também operou na expectativa para o anúncio do reajuste da taxa básica de juros, a Selic.

Em Wall Street, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq avançaram 1,00%, 0,95% e 1,02%, respectivamente.

O petróleo Brent subiu 2,12%, cotado a US$ 75,94 (R$ 400,83) e deu fôlego para altas nos papéis preferenciais da Petrobras (2,54%%) e das ações ordinárias da PetroRio (7,48%%), que figuraram entre os destaques do dia.



FOLHA DE SÃO PAULO
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