Após "reunião
secreta", CPI da Covid convoca governadores para a comissão e tem sessão
com bate-boca entre senadores.
Governo confirma sete casos da variante indiana
do coronavírus no Brasil. Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga faz alerta para 3ª
onda da Covid.
Papa Francisco brinca com brasileiros: "Não têm
salvação. É muita cachaça e pouca oração".
Mesmo sem nenhum
depoimento, o dia foi intenso (e tenso) na CPI da Covid.
Antes da sessão,
senadores fizeram uma "reunião secreta" para tentar acalmar os
ânimos.
Mas, em público, houve bate-boca por causa de uma divergência sobre
a convocação
de governadores.
O tema dividiu a CPI – do que é exemplo este
comentário de Omar Aziz dirigido a Eduardo Girão: "Vossa Excelência é um
oportunista.
Para apurar a existência de uma gabinete paralelo do governo na
área da saúde, a CPI convocou outras sete pessoas.
E o ex-ministro da Saúde
Eduardo Pazuello terá de voltar, assim como o atual ocupante do cargo, Marcelo
Queiroga.
Em 2020, o
Laboratório Químico Farmacêutico do Exército distribuiu 2.931.820 comprimidos
de cloroquina.
O número é 11 vezes o total repassado em 2018 e em 2019.
Os
dados constam de um documento enviado pela comando da Força à CPI da Covid
e obtido com exclusividade pelo blog da
Ana Flor, colunista do G1 e da GloboNews – veja o post em que ela detalha o comparativo.
O
aumento exponencial na produção do remédio deve-se à utilização –
comprovadamente ineficaz – no combate ao coronavírus.
A
variante indiana do coronavírus foi identificada num passageiro de 32 anos que desembarcou em São Paulo em
22 de maio – ele mora em Campos dos Goytacazes (RJ).
Com isso, já são sete casos confirmados de contaminação pela
B.1.617 no país.
Há ainda três casos suspeitos (no DF, no ES e em MG). Segundo
a OMS, a variante já foi identificada em 49 países e 4
territórios.
Ainda não se sabe se ela aumenta o risco de
reinfecção ou se está relacionada a casos mais graves, apenas que é mais
contagiosa e diminui a eficácia das vacinas da Pfizer e da Oxford/Astrazeneca.
O
ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje que o país pode enfrentar nova alta de casos de
Covid-19, o que levaria à necessidade de restrições por parte dos
municípios.
Ele apontou que essa terceira onda, se ocorrer, pode ser
provocada pelo avanço de uma nova variante do coronavírus – ele não citou
especificamente a indiana. Inicialmente prevista para o final de junho ou
início de julho, a terceira onda deve chegar com um mês de antecedência,
alertou o epidemiologista Pedro Hallal.
G1