- A Libertas, voltou a apresentar rentabilidade na
casa de dois dígitos. Depois de fechar 2018 com retorno de 9,27%,
resultado 3,27 pontos percentuais abaixo do ano anterior, a
entidade apurou no ano passado um resultado de 10,39%.
Um resultado que chama a
atenção é ter a carteira de estruturados, composta por cotas de fundos de
investimentos em participações (FIPs), administrada por dez gestores,
rendeu 174,32% entre janeiro de 2014 e dezembro de 2019.
Os recursos garantidores, da
ordem de R$ 3,45 bilhões, seguem fortemente concentrados em aplicações renda de
fixa, que respondiam por 80,67% do bolo total em dezembro.
- A renda fixa local tem apresentado algumas oportunidades com
a elevação dos prêmios dos títulos públicos. “Com a queda da Bolsa,
estamos melhorando nossas posições em NTN-B 50 e 55, que já alcançaram 5%
de juro real, o que representa uma elevação de quase 20% em relação à taxa
pré-crise” , explicou Marco Antonio Cavezzale, diretor
financeiro da OAB-Prev.
“Desde sempre priorizamos
investimentos seguros, que no longo prazo não são prejudicados pelas oscilações
da Bolsa”, acrescenta Marcelo Sampaio Soares, presidente da entidade.
- Menos evidente do que a Bolsa, o mercado de
debêntures também está sob forte pressão. Na compra e venda
secundária, os papéis perderam valor e parâmetros de negociação, com o
impacto nas companhias provocado pela paralisação dos setores
produtivos.
Os investidores passaram a
exigir maior retorno para comprar debêntures. Em alguns casos, o valor de
referência deixou de existir.
Com isso, as emissões de novos papéis, previstas
para acontecer a partir de março, estão sendo deixadas de lado ou operações
sendo fechadas tendo os próprios bancos como compradores.
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