O
corte de 4,9 milhões de vagas no mercado de trabalho afetou muito mais o
trabalhador informal do que o formal, segundo dados do IBGE divulgados
nesta quinta-feira (28).
Com menos pessoas na informalidade para terem seus
salários contabilizados na média nacional, o patamar de ganho do país subiu.
O
movimento, que é um sinal de que os salários mais baixos foram os primeiros a
perderem espaço na paralisação causada pela pandemia, levou a média ao maior
nível da série histórica, R$ 2.425.
Isso,
no entanto, não pode ser confundido como um aumento de renda dos brasileiros,
porque, na verdade, é reflexo apenas da perda de postos com salários menores.
FOLHA DE SÃO PAULO