Seguradoras emitiram R$ 90,3
bilhões em prêmios no 1S23.
Alta em relação ao 1S22 é de 12,9%. Sinistralidade geral do setor
registra queda de 12,6 pontos percentuais (p.p.) e fecha semestre em 44,3%.
O faturamento do mercado de
seguros aumentou R$ 10,3 bilhões no primeiro semestre de 2023 se comparado ao
mesmo período do ano passado.
É o que mostra a 33ª edição do Boletim
IRB+Mercado, divulgada hoje (28/08) pela plataforma IRB+Inteligência. A alta,
que representa crescimento de 12,9%, foi puxada pelos segmentos Vida e
Automóvel.
Ao todo, os prêmios emitidos pelas seguradoras nos seis primeiros
meses do ano alcançaram R$ 90,3 bilhões.
O relatório, que considerou
números publicados pela Susep – órgão regulador do setor – em 10/08, indica que
o lucro líquido do setor cresceu 86,3% em relação ao primeiro semestre de 2022,
fechando em R$ 17,4 bilhões.
Um dos fatores que contribuiu para isso foi a
queda de 12,6 pontos percentuais (p.p.) da sinistralidade geral no 1S23.
O
índice encerrou o semestre em 44,3%, influenciado principalmente pela
recuperação do segmento Rural, muito afetado em 2022 por eventos climáticos.
Alta puxada por Vida e Automóvel
Vida, que fechou o 1S23 mantendo
a maior participação nos prêmios emitidos (32,9%), totalizou R$ 29,7 bilhões em
faturamento.
O valor é 8,5% maior que o registrado no mesmo período de 2022. A
evolução foi impulsionada, principalmente, pela alta dos seguros de vida
individuais (+18%) e coletivos (+6,1%).
Já Automóvel, que respondeu por
30% dos prêmios emitidos, fechou o 1S23 com R$ 27 bilhões de faturamento, alta
de 18,1% ante o 1S22.
O segmento, que estava registrando expansão do total de
prêmios emitidos devido ao aumento de preços de veículos e peças, agora observa
os desdobramentos do programa de renovação da frota, que garantiu desconto no
preço de compra de veículos novos.
Nos dois segmentos, a
sinistralidade também apresentou melhora. Em Vida, o índice fechou o primeiro
semestre em 29,9%, com queda de 2,5 p.p. em relação ao 1S22 e patamar
semelhante ao registrado antes da pandemia de covid-19.
Em Automóvel, a taxa de
59,7% é 14,4 p.p. menor que a verificada no 1S22. Desde abril de 2022, a sinistralidade
do segmento apresenta tendência de queda.
SONHO SEGURO