Relator
da reforma tributária no Senado pede ao BC dados sobre movimentações
financeiras.
Roberto Rocha quer saber o volume
exato de transações realizadas no país
No
meio do debate sobre a volta da CPMF, o senador
Roberto Rocha, relator da reforma tributária do Senado, enviou requerimento
para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Ele quer saber qual é
o volume exato de transações financeiras realizadas no país. Diz que não está
claro. Rocha fez um ofício para Davi Alcolumbre levar à mesa do Senado, que
faria a solicitação.
Mas, a essa altura do campeonato, achou melhor enviar ele
mesmo para acelerar a resposta.
Empresas
como Uber e Rappi entraram na mira da Abat (Associação Brasileira de Advocacia
Tributária), que tenta incluir os aplicativos de serviços nos projetos de
reforma tributária em tramitação na Câmara e no Senado.
A
proposta da associação, de obrigar os aplicativos a direcionar 5% de suas
receitas com comissões para a Previdência Social, foi encampada pelo senador
Major Olímpio (PSL-SP) e pelo deputado Enrico Misasi (PV-SP), que apresentaram
emendas.
Ela
também prevê a criação de faixas de contribuições sociais cobradas das empresas
sobre suas folhas de pagamento.
O desembolso seria menor conforme aumenta o
número de funcionários e a média salarial, que pode gerar redução para parte
delas.
VALOR ECONÔMICO