A agência de classificação
de risco de crédito Fitch divulgou sua análise sobre os ratings soberanos da
América Latina no segundo trimestre. Segundo a agência, as pressões negativas
sobre as notas aumentaram nos últimos seis meses.
"Além do ambiente macroeconômico
geral, o risco político e a direção da política econômica continuam sendo
incertezas essenciais em vários países. Esse é o caso das duas maiores
economias da região, Brasil e México", diz o relatório.
A classificadora atribui rating
"BB-" para o Brasil, com perspectiva estável.
Fitch aponta que a agenda de reformas do Brasil inclui vários
elementos, como a aceleração de privatizações, independência formal do Banco
Central, desregulamentação, liberalização do comércio externo e outros ajustes
nas despesas para facilitar o cumprimento do teto de gastos. "Entretanto,
essas medidas podem enfrentar oposição política e social", diz a agência.
O GLOBO