MERCADO FINANCEIRO


De Petrobras e recorde de mortes a teto de gastos, Bolsa vai do inferno ao purgatório.

📊 Ibovespa: -0,32% (111.183 pontos)

💵  Dólar: -0,03% (R$ 5,66)

Um tufão passou pela Bolsa nesta quarta-feira (3) – haja coração para tanta volatilidade em um só dia. 

Teve queda de mais de 3,5% (107.465 pontos), depois redução de perdas, depois nova queda, então, leve recuperação... No final das contas, o saldo foi ligeiramente negativo.

O pregão refletiu aquele suco de Brasil que lemos nas notícias dia após dia, com pandemia, crise econômica e risco fiscal batendo na porta do mercado e, claro, do brasileiro.

No entanto, a brisa só soprou no Ibovespa: o dólar disparou, assim como os juros futuros. 

No começo do dia, o principal índice da B3 derreteu com a notícia de que quatro conselheiros da Petrobras declararam que não continuarão nas cadeiras.

A saída acontece bem depois do anúncio da substituição de Roberto Castello Branco pelo general Joaquim Silva – uma nomeação que fez o mercado financeiro ficar de antenas em pé para quaisquer intervenções do presidente Jair Bolsonaro sobre a estatal. 

Desta forma, o mercado enxergou o êxodo dos conselheiros como a cereja no bolo da intervenção do presidente Jair Bolsonaro sobre a petroleira, que chegou a derrapar 6% ao longo do dia. 

Como a companhia está entre as pesadonas do Ibov – o que chamamos de blue chips –, a queda causada pela notícia afetou, e muito, o índice.


Treva sem trégua

Em meio ao pandemônio, ainda sobressai aos olhos o novo recorde de mortes por coronavírus em 24 horas: 1.726 vidas perdidas. Sem falar nas UTIs lotadas no Brasil inteiro.



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